quarta-feira, 28 de outubro de 2009

HIGIENE NA IDADE MÉDIA

A fome deixou o sistema imunológico da população abalado, isso, combinado com a chegada de uma nova doença na Europa em 1347, contra a qual as pessoas não tinham defesas naturais, resultou na grande epidemia de peste que dizimou um em cada três europeu entre 1347 e 1350. A peste negra, foi provocada pelo bacilo pasteurela pestis, que é transmitido pela picada da pulga que vive no rato. As péssimas condições de higiene também contribuíram para o rápido alastramento da doença. Os mais pobres foram os mais atingidos pelas desgraças da guerra, da fome e da peste.
(http://www.ailton.pro.br/aulas/baixa_idade_media.doc)



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Na Idade Média, o banho, era considerado prejudicial se tomado em excesso. As pessoas geralmente tomavam apenas dois ou três banhos ao ano; e quase sempre por volta do mês de Maio ou Junho, quando começa a primavera na Europa e o clima já estava um pouquinho mais quente. Daí a origem do mês de Maio, ser o mês eleito para os casamentos, porque desta feita as noivas tomavam o banho no mês de Maio e o cheiro das partes intimas não era tão forte. O uso do bouquet pela noiva também era utilizado para dissipar o mau odor da mesma.


Quando era decidido que o banho seria tomado, quem tinha prioridade de usar a agua limpa, ou seja a primeira agua, era o chefe da família, e assim sucessivamente os banhos eram tomados, a começar pelo pai, mãe, filhos, e por último os bebés; quando então a agua já estava totalmente imunda.


O cheiro dos corpos, de suor e das partes intimas impregnavam todas as casas. As roupas eram lavadas também somente duas ou três vezes ao ano, devido a raridade das mesmas e o alto custo do sabão. Em consequência disto, cheiravam mal, eram imundas, e viviam cheias de pulgas, piolhos e insectos. Os dentes não eram lavados, portanto a grande maioria já não os tinha na boca, e as pessoas que ainda os tinham, estavam apodrecidos e negros. Quando vemos em fotos antigas, lacaios a abanar as pessoas, não era pelo calor e sim pelo odor fétido que era exalado das bocas e das partes intimas; portanto usavasse o abano para dissipar o mau cheiro.


Nas áreas urbanas, o excrementos corporais e a água usada no banho eram atirados pela janela, o esgoto era a céu aberto o que obviamente propiciava a proliferação do mau cheiro e de doenças altamente contagiosas e infecciosas. As roupas de cama eram sujas, e as vezes dormiam numa mesma cama quatro ou seis pessoas. Devido a tanta falta de higiene e a muitas vezes manterem animais de grande porte dentro de casa, a proliferação dos ratos era também grande. A taxa de mortalidade infantil era grande, 1/3 das crianças morriam antes de completar um ano de idade. A saúde era tratada com desleixo, e quase sempre designavam a doença como um castigo divino. As doenças eram tratadas com infusões caseiras e por vezes tratamentos absurdamente exóticos, utilizando excrementos de animais, urina e outros tipos de unguentos. Devido a falta de higiene, não era de se estranhar que muitas pessoas morressem, e em meados do século XIV, uma peste devastou 1/3 da população europeia. Estamos a falar da Peste Negra, que era transmitidas aos humanos através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos navios vindos do Oriente entre os anos de 1346 e 1352. Como as cidades não tinham condições higiénicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. O lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.



Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue. Após o contágio a pessoa tinha poucos dias de vida. Os sintomas eram febre altíssima, mal-estar geral, vómitos e bolhas de pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. As pessoas atribuíam a peste como sendo um castigo divino, enviado aos homens para pagarem os seus pecados. (http://www.sobre.com.pt/higiene-e-a-peste-negra-na-idade-media)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CULTURA

CULTURA

Conceituando a Cultura:
“Um complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes
ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem
como membro de uma sociedade.” (Edward Tylor – 1832-1917)





“A cultura determina o comportamento do homem e justifica suas realizações.
O homem age de acordo com os seus padrões culturais.A cultura é o meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos.”(Curso de História, Unimes)

“Adquirindo cultura, o homem passou a depender mais do aprendizado
do que agir através de atitudes geneticamente determinadas, determinando
seu comportamento e sua capacidade artística ou profissional.
A cultura é um processo acumulativo, resultante de toda experiência
histórica das gerações anteriores.” (Curso de História, Unimes)


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CULTURA

O Curso de História da Unimes apresenta alguns sentidos sobre o significado da palavra cultura, já que dependendo do contexto ela tem múltiplos significados, então, vejamos alguns significados:

“O sentido mais comum é o sentido clássico encontrado nas humanidades
que atribui ao conceito a idéia de bom gosto artístico, cultivo estético,
erudição “Ter cultura”, de acordo com essa concepção, opõe-se a inculto,
isto é, a uma pessoa que não tem cultura. E, nesse sentido, cultura se
torna um bem, algo que se acumula. .
Existe um sentido antropológico de cultura que a entende como aquilo
que se opõe à natureza e engloba tudo o que não pertence ao comportamento
inato. É o que precisa ser aprendido e decorre da organização
social. Um exemplo clássico de comportamento cultural é a proibição ao
incesto em oposição à promiscuidade animal.”
(Curso de História da Unimes)